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sábado, 31 de julho de 2010

Lideres e lideranças

                                                                                                                           Arquivo
Na liderança deve-se saber escolher as decisões pessoais e as do interesse coletivo.

      Inicialmente o livro é indicado para as pessoas que trabalham e lideram negócios, já que mostra como tem o papel de prender a atenção do leitor, já que o texto é fácil e gostoso de ler. Esse texto inicial faz com que o leitor tenha uma reflexão sobre o cotidiano e a própria vida.
     No primeiro capítulo, o autor cria um personagem chamado Simeão. Ele é responsável por “ensinar” o leitor o que seria o poder, hierarquia, autoridades e também os limites. Ouvir e perceber tudo ao redor são características de um líder. Para se ter liderança tem-se que saber escolher as decisões pessoais e também as de interesse ao coletivo. Liderar é estar trabalhando junto, enquanto gerenciar é fazer algo distante do resto do grupo.
    Para o autor, liderar funciona como estimular as pessoas a fazer, e cabe aí, neste caso, criar relacionamentos bons e de confiança, para que a energia se “mova” no ambiente trabalhado.
     No segundo capítulo “O velho paradigma”, o autor volta a discutir a importância de escutar, porém um pouco mais aprofundado. Interromper as pessoas no meio de uma frase é dizer que nós estamos mais preocupados com o final da resposta dela do que com o conteúdo. O autor faz um paralelo, entre a velha forma de liderar, principalmente relacionado à administração: o que antes necessitava de barreira, hoje já não existe mais.
     No terceiro capítulo “O modelo”, o autor nos mostra que não é viável ter julgamentos rápidos e imprecisos. Ele acha importante o recebimento da critica e da opinião contrária, já que com isso o verdadeiro líder aprender mais e entrar em equilíbrio consigo mesmo. Dentro deste capítulo o autor utiliza-se da figura de Jesus Cristo, como um grande líder, já que ele foi um grande servidor às pessoas daquela época. Os tópicos discutidos neste capítulo são: Modelo de liderança, liderança e autoridade, serviço e sacrifício, amor pelo o que faz e vontade de crescer e aprender.
     No quarto capítulo “o verbo”, trata de que todo grande líder deve tirar as idéias boas de todas as pessoas e deixar as ruins de lado. O grande líder deve ter um pedacinho em si de cada integrante do grupo. Como o livro se trata de um “monge”, o autor utiliza a figura de cristo para analisar as características da vivencia e do “amor”que se deve ter quando se trabalha em grupo.
     Neste mesmo capítulo ele descreve algumas características de um bom líder, tais como: paciência- mostrar autocontrole; bondade: dar atenção,incentivo; humildade -ser autêntico, sem orgulho; respeito -tratar as pessoas como a si mesmo ;generosidade- ser bom para as pessoas e saber perdoar.
     No quinto capítulo ”o ambiente”, o autor utiliza-se de um dialogo do personagem Simeão com os outros personagens sobre como criar e ter um ambiente agradável e fazer as pessoas crescerem. Ele enfatiza o poder da motivação geral, onde todos as pessoas do mesmo ambiente se sintam capazes de realizar o que lhes são dados.
     No sexto capítulo”a escolha”, o foco fica sendo o comportamento das pessoas em questão,.Se a liderança não está sendo boa e visível, os liderados se perdem durante o caminho. Por isso é importante assumir responsabilidades por aquilo que se está dando atenção.
     No sétimo capítulo “a recompensa”, o tema está enfocado no esforço que todos deram inclusive o líder, para conseguir atingir metas antes quistas. O objetivo de atingir algo está principalmente em saber trabalhar com as pessoas que devem ajudar e sempre manter o foco naquilo que se deseja conseguir.
     Este livro é interessante de ser lido por aquelas pessoas que vivem no mundo dos negócios, para os grandes líderes ou por aqueles que querem seguir a liderança. Convém ler.

HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. Editora Sextante, Rio de Janeiro, 2004.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Entrevista

Com Marcelo Ronconi -
Filósofo, Músico e Diretor da UNA (União Nacional dos Ateus)



Fernanda: O que é ser ateu? Por que existe tanta polêmica em torno deste assunto?
Marcelo: De uma forma direta e simples ser ateu é não acreditar na existência de nenhum deus, ou ainda afirmar categoricamente que nenhum deles (Iavé, Osíris, Apolo, Tupã...) exista. Há quem confunda o “não acreditar” com “não confiar”, ou seja, pensam que o ateu é aquele que não “ousa” duvidar da existência deste ser, mas só que não o considera de confiança. O termo é na maioria das vezes pejorativo e durante muitos séculos foi empregado a pessoas que não duvidavam da existência de deus, mas apenas destoavam da doutrina oficial da igreja católica. Assim vemos figuras francamente religiosas sendo chamadas (ofendidas?) de atéias, quando que heréticas. Hoje em dia existe um pouco mais de precisão, de consenso, e ateu é aquele que se emancipou das fantasias religiosas. É inevitável que o ateísmo cause incômodo e eu particularmente duvido de que um dia a humanidade seja capaz de assumir, de tragar, a realidade tal como ela se apresenta sem recorrer a suas muletas de faz-de-conta. Ainda assim é certo de que existam muito mais ateus do que as pesquisas indicam, mas como infelizmente o preconceito é enorme, e nem todos são corajosos o suficiente para afirmar sua lucidez, cá estamos nós às mínguas... Ser ateu é ser como qualquer outra pessoa, com a diferença de que não se recorre a nada sobrenatural.



Fernanda: O que leva alguém a não crer em divindades ou seres espirituais?
Marcelo:É uma pergunta que deveria ser feita ao inverso. “O que leva alguém a crer em divindades? O que leva alguém a selecionar o que acha razoável nos dogmas de uma instituição religiosa, e desprezar ao bel prazer uma gama vergonhosa de crimes, de contradições, de evidências claras de que não há nada de ‘divino’ em sua instituição escolhida como se escolhe uma roupa no shopping, e mesmo assim se dizer em paz espiritualmente? Em quê acrescenta à vida aceitar algo evidentemente improvável?”. Eu falei tanto da ideia de deus quanto da religião organizada. É bem mais fácil depreender destas perguntas as mais variadas ilações: medo da morte, uma profunda aversão à realidade pela sua crueza, sua indiferença às angústias humanas, a tradição e aquela ingênua garantia de que se todos fazem assim é porque é o correto a se proceder... O que é uma oração senão um berro a plenos pulmões para um universo calado? O ateu é alguém em estado puro e isso é insuportável e imperdoável para muita gente. Há quem considere ofensivo aceitar a vida e suportá-la com seus horrores e belezas sem o vício da irracionalidade, da fé; se estas mesmas pessoas ousassem refletir compreenderiam que não precisam fazer parte de um rebanho para ser feliz; a ignorância só pode ser virtude em um lugar onde o obscurantismo reina pacífico.



Fernanda: Como um ateu pode seguir a ética e moral sem ser baseado em dogmas religiosos existentes?
Marcelo:Quem se vê como criminoso caso passe a considerar que deus não exista é alguém que deve procurar ajuda psiquiátrica imediatamente. É célebre e rudimentar o que Dostoievski colocou na boca de Alieksiei, um personagem de seu romance “Os Irmãos Karamazov” quando diz “Se Deus não existe, então tudo é permitido”. Tudo é possível, mas só seria permitido se todos os homens sobre a Terra fossem psicopatas. Se hoje em dia nós vivemos em uma relativa decência não é graças a Bíblia que defende tanto um amor ao próximo quanto atrocidades das mais repugnantes e que exigiu durante séculos várias e várias revisões, mudanças intencionais e não intencionais nos textos e ainda assim trazem tantos exemplos de perversidades. Ninguém deixa de torturar ninguém só porque ouviu falar que um homem que andava sobre as águas há dois mil anos atrás disse que isso é errado. Infelizmente há quem imagine um mundo caótico antes do advento das principais religiões monoteístas. Mas quantas foram as sociedades que existiram perfeitamente com suas leis, com suas tradições, com seus deuses – que hoje ninguém nunca ouviu falar? Os valores da Antiguidade não são os que temos hoje e isso é uma verdade histórica, mas a própria história é dinâmica, para o horror dos mais fanáticos que gostariam que todos vivessem sob uma coroa e um crucifixo. Um ateu simplesmente admite o que é evidente, engole a seco toda a crueldade do real e procede conscientemente. A sociedade tem lei, nós temos nossas emoções inerentes, e ao contrário dos que precisam de “dogmas” (desculpe o baixo calão) para não fazerem bobagens, nós usamos a razão e encaramos o fato de que tudo depende tão-somente de nós mesmos. Historicamente nós somos todos cristãos porque legamos e vivemos em sociedades que devem tanto ao judeu crucificado quanto ao histérico de Tarso quanto também ao Constantino... Se você afirma o evidente, ou seja “deus não existe” isso não quer dizer que você esteja dizendo “vivemos no pior dos mundos possíveis graças ao cristianismo”; para todos os efeitos somos mui cristãos. Mas vá a uma penitenciária e pergunte quantos ali são ateus e quantos acreditam e temem a deus e quantos são ateus. É fácil inferir a resposta. Todos nós devemos aos gregos aos judeus e aos cristãos o que somos hoje e isso não contrasta com a negação dos deuses.



Fernanda: Existe preconceito dos ateus para com os religiosos? E vice-versa?
Marcelo: Muitas pessoas com interesses absconsos, e com discurso tão pouco desenvolvido que chega a ser suspeito, costumam apregoar que não existe preconceito contra os ateus; o curioso nisso é que a maioria dos que afirmam e divulgam esta bobagem são religiosos. Esse estratagema tão pueril quanto encardido pretende calar os grupos organizados de ateus que procuram sua legitimidade, e usam do falso argumento de que ao contrário dos homossexuais e de outras minorias, os ateus não sofrem agressões físicas ou verbais. Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo constatou que os brasileiros sentem tanto ódio/repulsa por ateus quanto por usuários de drogas. Eu não me recordo a porcentagem exata, mas os ateus de um modo geral lideraram em antipatia. Há casos de pessoas que foram demitidas por simplesmente não acreditarem em deus e inclusive um assassinato até onde tenho conhecimento divulgado pela Gazeta. Então existe sim um preconceito velado dos religiosos e também aqueles que acham que o são, para com os ateus (ainda que muitas pessoas sejam atéias e nem sequer se dêem conta). O ateísmo é uma verdade que incomoda, mas isso não pode justificar nenhuma barbárie. Já da parte dos ateus eu não duvido que existam preconceitos... Eu não conheço nenhum ateu que tenham se suicidado explodindo religiosos em atentado suicida, nem outros que tenham jogado aviões contra arranha-céus, ou em menor escala, sequer conheço um que tenha ofendido ou agredido um crente, mas provavelmente a intolerância religiosa somada a burrice crônica de alguns teístas pode sim alimentar alguma antipatia.

Quando os ateus saem do armário


     “Ateu é alguém que não acredita em divindades e a polêmica se deve ao fato de que a crença em deuses já está enraizada na nossa cultura”, comenta Wellington Junior Camargo, químico.
      Essa é uma das afirmações que algumas pessoas utilizam para expressar a sua “não-crença”. A palavra ateu tem origem no grego atheos, que significa aquele que não crê em divindades ou seres divinos, sendo também aplicado nos casos em que não se participa de doutrina ou alguma religião.
     Essa ideia do não creacionismo, vem sendo discutida muito antes da especulação da ciência nos tempos modernos ou do aparecimento de algumas religiões. A palavra ateu foi utilizada no século XVIII, principalmente sob a forma de “insulto” às pessoas que não tinham nenhuma fé em um deus monoteísta, sendo que hoje essa palavra ganhou um significado diferente, denominando apenas o livre pensamento e a não apreciação de divindades, mas mesmo assim, ainda existem pessoas que tem preconceito com quem não acredita em Deus. “Existem verdades individuais e cada qual tem a sua. O ateu ao se defender das investidas de alguns religiosos usa de conhecimentos científicos e nisso acaba por ofender a religiosadade. Como a ciência é tida como a verdade mais próxima do que seria absolutista , o ateu chega a ser repudiado - por ter raciocínio tendenciado ao científico- já que “ofende” o teísta que tem por verdade a fé”, diz Sidnei Chaia, militar.
     Muitas pessoas que não tem uma religião muitas vezes são tratadas como “erradas” e “más”, sendo vítimas de preconceito por parte de alguns religiosos desinformados em relação ao ateismo, ou a não crença em deuses. Para evitar ou exclarecer algumas das questões principais sobre esse ponto de vista, foram criadas várias associações ateistas, e uma delas está no site de relacionamento , para discutir algumas duvidas sobre essa forma de encarar a realidade. “A comunidade da UNA (União Nacional dos Ateus) no Orkut não foi criada com a intenção de divulgar o ateísmo, mas de esclarecer quem tiver dúvidas sobre do que se trata esta posição filosófica”, explica Marcelo Ronconi, filósofo e diretor da UNA.
     Sobre o ponto de vista ateu, não existe céu ou inferno, nem vida após a morte, tornando a realidade atual a unica verdade conhecida, sendo que essas pessoas podem fazer caridade, escolhem a denominação politica a seguir e mesmo a ética, sendo que cada uma delas são “livres-pensadores”, não tendo nenhuma ligação com a religiosidade. “ É importante que os ateus se mobilizem para ganhar cada vez mais espaço na sociedade, porque quanto mais pessoas assumirem seu ateísmo publicamente,a sociedade tratará os ateus com mais respeito. É possível ser bom ao próximo sem precisar acreditar em divindades”, completa Camargo.


Video de uma  atéia a respeito da intolerância religiosa.
 http://www.youtube.com/watch?v=lGzdeu6tHDM


Acesse:
http://acertodecontas.blog.br/artigos/caso-datena-ateus-e-omisso-da-mdia-e-dos-grupos-de-direitos-humanos/

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O caminho da mídia taubateana

                                                                        Fernanda Toffuli
Cada personagem é retratado de forma única, curiosa e objetiva.

     Se tratando da formação da imprensa taubateana, muitos foram os nomes significativos da história da era de ouro do rádio e do jornal impresso. Com força de vontade e garra, alguns nomes taubateanos transformaram o cenário da comunicação local, tornando-se importante meio para a implantação do rádio e do jornal impresso na cidade.
     Em uma linguagem gostosa de ler, a obra Memórias da Mídia Taubateana de Eliane Freire de Oliveira e Francisco de Assis, retrata de forma clara em formato de entrevista, essas pessoas batalhadoras que fizeram história, tendo em mente a realidade e a responsabilidade com a informação.
     De forma muito simples e fácil, os autores dividiram a história da comunicação em Taubaté por meio desses personagens, na qual, cada um recebeu um capítulo, sendo este subdividido em temas cotidianos e de grande relevância na vida e obra das personagens.
     Cada personagem é retratado de forma única, curiosa e objetiva, sendo intercalada sua história pessoal com a história da imprensa, mostrando como se fazia jornalismo em uma época que os recursos escasseavam, além da falta de habilidade com as técnicas jornalísticas, uma vez que não existia curso de Comunicação Social no Vale do Paraíba; também é dividida por todos os entrevistados a idéia sobre como a faculdade de jornalismo pode acrescentar muito na vida de um profissional que trabalha com a mídia bem como a importância da verdade e da ética na profissão.
     Um livro bem interessante, que servirá de transporte no tempo para os interessados em conhecer os primórdios do jornalismo em Taubaté, sua duração desde os tempos do tipógrafo e dos programas radialisticos de auditório até os dias atuais.




Oliveira,Eliane Freire; Assis, Francisco de. Memórias da Mídia Taubateana. Taubaté, São Paulo: Papel Brasil, 2006)





domingo, 25 de julho de 2010

Você tem fome de conhecimento ou diversão?

                                                               Fernanda Toffuli

  Línguas: Aprender nunca é exagerado.



    Férias, período de descanso e tranquilidade e até mesmo de viagem. Para os estudantes, ótima hora de esquecer que existe escola. Mas, se pode aprender uma coisa interessante e útil nas férias?Línguas, por que não? De acordo com dados de Ethnologue -o maior inventário de idiomas do mundo, existem cerca de 6 912 idiomas em todo o planeta.
     As dez linguas mais faladas do mundo são classificadas de acordo com o número de habitantes, sendo que o Mandarim é a lingua mais falada, com cerca de 885 milhões de pessoas, seguindo depois com o inglês (322 milhões), espanhol (266 milhões), português (215 milhões)bengali (189 milhões), hindi (182 milhões), russo (170 milhões),árabe (148 milhões), japonês (125 milhões) e o alemão (98 milhões) entre outras.
     Sabe o melhor? Não é preciso gastar dinheiro fazendo curso para aprender alguma língua, na internet mesmo encontra-se sites bons, com professores online, que dão um help se precisar , além das salas de bate-papo no estrangeiro."É legal encontrar pessoas de outros países. Eu tenho vários amigos de outros lugares e, se eu não posso conhece-los frente-a-frente,eu converso pela internet, destaca Ayoub Oukessou, 17 anos, Marrocos."
     Então pratique, escolha uma língua e divirta-se, afinal, aprender nunca é exagerado. "É muito importante saber outro idioma , pois eu posso me comunicar com pessoas diferentes, conhece-las, além de aprender algumas sentenças em outra língua (risos), comenta Razan Musa'ed, 17, Arábia Saudita."

Alguns sites para consulta :
www.bussolaescolar.com.br/linguas_estrangeiras.htm
http://atschool.eduweb.co.uk/rgshiwyc/school/curric/Hotpotatoes/index.htm
http://www.livemocha.com/

sábado, 24 de julho de 2010

Você quer desabafar?

                        Fernanda Toffuli
       Os voluntários aprendem a proposta de valorização da vida

       Há quanto tempo você pega no telefone para conversar e não encontra uma pessoa disposta a ouvi-lo? Há quanto tempo você sente uma angustia profunda, e uma dor incontrolável e não encontra ninguém para desabafar?
     Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta cerca de 121 milhões de pessoas em todo o mundo, cerca de 2% de todas as pessoas que existem na Terra. Não há dados concretos, mas, segundo a Associação Brasileira de Psicanálise, cerca de 10% dos jovens brasileiros sofrem dessa doença.
    Fazendo uma análise com o aumento dos casos de depressão no país, estima-se que o número de suicídio entre 1993 a 2002 passaram de 5.553 para 7.715 casos , cerca de 38.09%. Na faixa etária dos jovens entre 15 e 24 anos, aumentou cerca de 30,8%.
     Os Samaritanos ou o movimento Samaritano é um trabalho voluntariado que tem o objetivo de escutar o desabafo das pessoas angustiadas e desesperadas, a fim de valorizar a vida e a prevenir o suicídio. Esse grupo é filiado ao CVV ( Centro de valorização a vida) e tem é reconhecido no Brasil como serviço de utilidade pública. Em Taubaté, esse grupo existe há 10 anos e conta atualmente com 43 voluntários. “Hoje em dia as pessoas não têm tempo, e nós somos aquela pessoa que vai te escutar e dar o tempo que você precisa, seja para desabafar suas angústias ou compartilhar suas alegrias”, afirma Magali Claudino, voluntária há nove anos.
    Os voluntários fazem um curso de capacitação, aprendem a proposta de valorização da vida, como agir e principalmente como ouvir essas pessoas que procuram ajuda. “Os voluntários tem que se anular na maioria das vezes, já que é o outro em primeiro lugar”, comenta Maria Lúcia Letra, voluntária há 10 anos no posto de atendimento de Taubaté.
     O atendimento é sigiloso, tanto na divulgação de nomes como nas histórias ouvidas. “Eu já cheguei a atender um caso extremo, de ficar quase três horas no telefone, sendo que essa pessoa estava realmente disposta a acabar com a própria vida, mas de tanto conversar, ao final da ligação essa pessoa estava até rindo, e foi aí que eu me senti muito bem, porque eu consegui dar o melhor de mim”, conta Marisa Munhoz, voluntária há 3 anos.
     Lembrando que o importante para os voluntários do grupo Samaritanos é dar o melhor de si e saber que a intenção de salvar a vida de alguém e de ouvi-la valeu a pena ao desligar o telefone.

Número de telefone do Samaritano (Taubaté):
(12) 3633-4111 ou a linha direta 141




Horário de atendimento pessoal:
Segunda-feira a Sexta-feira das 15h00min as 17h00min

Horário de atendimento pelo telefone:
Segunda-Feira/ Terça-Feira / Quarta-Feira das 15h00min as 03h00min
Quinta-Feira/ Sexta-Feira das 15h00min as 23h00min
Sábado/ Domingo das 15h00min as 19h00min