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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sobras que viram alimentos nutritivos

                                                                                                         Fernanda Toffuli
A maioria das vitaminas dos alimentos são encontradas nas cascas.


  Doce de casca de maracujá, vitamina de cálcio a base de cascas de ovos, farofa de sobra de carne e cascas de frutas que viram sucos, tudo isso pode se transformar em pratos deliciosos, nutritivos e bem aproveitados ao invés de irem para o lixo.
    As pessoas muitas vezes dispensam alimentos sem terem a noção que eles não foram utilizados totalmente, ou não chegam a ter tempo de consumi-los, já que o acumulo de produtos leva ao desperdício.
Segundo Edson Trajano, economista e pesquisador do NUPES, Núcleo de Pesquisas Econômicas da Unitau, o consumo consciente é possível de ser realizado, quando as pessoas compram exatamente o que será consumido em pouco tempo. Além de reaproveitar as sobras, já que gasta-se menos além de ser o mais indicado para evitar o desperdício de produtos.
     Atitudes simples do dia a dia podem ser a solução para a aquisição e utilização consciente de alimentos. “Não se deve ir ao supermercado com fome porque quando você está neste estado, compra tudo que vê pela frente e não pensa para gastar, lembrar sempre que a listinha de compras continua valendo, e também levar somente o dinheiro necessário para as compras planejadas”, ensina Luiz Laureano, chefe do NUPES.
     Comprar além do necessário é uma realidade na vida de grande parte das pessoas, como a de dona Ana Maria Fornitani, que é vendedora de bombons e assume que geralmente adquire produtos além do que vai usar, “Eu compro sim, e às vezes sobra, mas eu tento utilizar tudo”.
    Uma estratégia utilizada pelos supermercados quando o produto está perto do prazo de vencimento, é reduzir o valor do produto em até 50% de desconto, já que o consumidor adquire maior quantidade dos produtos e consomem antes do vencimento.
     Nas feiras livres e nos supermercados, quando o assunto são as verduras, legumes e frutas, o que não serve mais para consumo humano tem outro destino, como conta o feirante Ricardo Cursino dos Santos, “Todo alimento que não tem como ser consumido, nós mandamos para os criadores de animais como porcos e galinhas”.Mas ainda hoje, existem obstáculos para se utilizar as sobras dos alimentos,já que algumas pessoas ainda acreditam que a qualidade do produto se torna inferior para a degustação, mesmo sabendo que suas propriedades não são alteradas, tornando viável o produto.
     Um modo de evitar esse preconceito com as sobras de alimentos é a mudar o habito das pessoas desde cedo, e ensiná-las a aproveitar todos os alimentos de todas as formas possíveis.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Zine: A arte ideológica

                                                                                                      Fernanda Toffuli                           O Zine é  distribuído gratuitamente.

      Você conhece alguma “revistinha” ou “panfleto” que trata de assuntos diversos, e que é feito de forma artesanal por alguém aficionado por escrever o que pensa? Se a resposta for sim, você já sabe o que é um zine.
      Existem muitas origens para a história da criação do Fanatic Magazine – como é conhecido- porém a mais conhecida surgiu em meados dos anos de 1980, pelos grupos undergrounds para publicar os assuntos que a mídia não questionava ou informava à população.
     Como o zine na maioria das vezes é criado em papel e feito para a distribuição, ele é tratado e tem a característica de arte. “Zine é uma publicação barata, de baixa tiragem, artesanal e independente, que serve para publicar quadrinhos, textos e qualquer forma de arte. Esse tipo de material é por conta própria, e, cada autor tem sua forma de trabalhar”, explica Henrique Koblitz, design e “zineiro”.
     Em Taubaté, não é diferente, já que cada criador escreve e publica suas edições, tratando de determinados assuntos para determinados públicos, sempre sendo distribuído gratuitamente. “Antes de mais nada , um cara que faz um zine tem que ser um ideologista , pois o retorno financeiro é praticamente zero. Um zine que se preze tem que ser distribuído gratuitamente”, comenta Francisco Alves, conhecido como Kyko Oldschool, “zineiro” e criador do Makyna Zine.
     Como a internet é uma mídia aberta a todos, podem-se postar edições de zines , uma vez que o que vale mesmo no conteúdo são as informações que eles passam e a ideologia existente, independente de ser em papel ou no meio virtual. “Se por um acaso você que está lendo esta matéria não tiver um exemplar do Mákyna Zine em mãos não se preocupe , eu dei o braço a torcer para a internet e fiz um fotoblog, comenta Kyko Oldschool.


Acesse:

www.makyna.nafoto.net

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