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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mais perto do que se imagina

Estima-se que a cada 25 pessoas, uma seja pscicopata.

     Sempre que lemos nos jornais sobre assassinatos cruéis, pessoas que cometem atrocidades, sempre vem a mente: Pscicopatas!
     Mas, o que muita gente não sabe é que essas pessoas incomuns transitam no meio de nós, é como se o mal vivesse lado a lado. Estima-se que a cada 25 pessoas, uma seja pscicopata, ou seja, isso é mais comum do que se imagina.
     Mas afinal, o que é um pscicopata? Geralmente trata-se de indivíduos que possui geralmente três fatores, entre eles influencia genética, traumas pscicologicos e principalmente disfunções no cérebro no lobo frontal e sistema límbico, responsável pelas emoções.
     O livro Mentes Perigosas - O pscicopata mora ao lado de Ana Beatriz Barbosa Silva (Editora Objetiva), explica bem isso. “Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas [em sua maioria] não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, ‘inteligentes’, envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são. Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos. Visam apenas benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade”.
     Segundo o psiquiatra canadense Robert Hare, uma das maiores autoridades sobre o assunto, os psicopatas têm total ciência dos seus atos - a parte cognitiva ou racional é perfeita -, ou seja, sabem perfeitamente que estão infringindo regras sociais e por que estão fazendo. O déficit deles está no campo dos afetos e das emoções. Assim, para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravessa o seu caminho ou os seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo. Esses comportamentos desprezíveis são resultados de uma escolha exercida de forma livre e sem qualquer culpa. A mais evidente expressão da psicopatia envolve a flagrante violação criminosa das regras sociais - eles sabem perfeitamente o que estão fazendo. Quanto aos sentimentos, porém, são absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e de profundidade emocional: “Assim, concordo plenamente quando alguns autores dizem, de forma metafórica, que os psicopatas entendem a letra de uma canção, mas são incapazes de compreender a melodia”, esclarece a psiquiatra.
     O livro carrega uma bagagem importante, explicando como se cuidar perante essas pessoas que podem prejudicar o andamento da sua vida.



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