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sábado, 25 de setembro de 2010

O espiritismo e sua corrente de pensamento


    
A mediunidade é para todos.
     Nada de filme de terror, medo, sustos ou qualquer coisa do tipo, o Espiritismo, tem a definição de ser um estudo de base teórica com conseqüências morais, segundo Allan Kardec no livro “O que é espiritismo?”. Somente no Brasil o espiritismo é tido como religião, provavelmente pela cultura da aglutinação com as demais religiões predominantes. No exterior ele é tido como uma doutrina espiritual que orienta as pessoas.
      Os locais para as reuniões, estudos e debates sobre o tema acontecem nas Casas Espíritas, sem a figura do profissional da fé presente ou contribuições em dinheiro, sendo na maioria das vezes locais para a prática da caridade.
      Essa corrente de pensamento foi oficializada no século XIX, na qual Allan Kardec presenciou, segundo relatos, fenômenos espirituais de caráter físico, tal como a movimentação de objetos. Após esse episódio, estudos foram feitos os resultados compilados nos livros espíritas de Kardec.
      Os dogmas no espiritismo são baseados em: crença em deus, a reencarnação, a imortalidade do espírito e a comunicação dos espíritos. Quando se fala em umbanda ou espírita de “mesa” branca, ocorrem algumas dúvidas, mas o fato é que a umbanda é uma religião essencialmente brasileira, sendo produto dos índios e escravos na época do Império, condicionada ao sincretismo religioso da religião católica com a africana e a indígena, sendo a principal diferença entre os espíritas que seguem o Kardec e os umbandistas a ausência de ritual em um e a predominância no outro e a similaridade da prática da caridade.
       A questão da mediunidade é tratada como comum a todos os seres humanos, classificando uns como mais sensíveis aos outros. “Nós temos no meio dos hemisférios do cérebro uma glândula chamada Pineal que é responsável entre outras coisas pela percepção. É ela quem capta as vibrações e ondas de energia, transformando isso em percepção. Os médiuns são aquelas pessoas que tem a percepção mais aguçada, independente da religião, idade ou de qualquer outro fator. A mediunidade é para todos”, explica Marina Ferri, presidente da USE- União Social Espírita, em Taubaté.
     Sendo a reencarnação o pilar principal da religião espírita - única denominação cristã a aceitar a reencarnação-, como o entendimento da vida e um fenômeno natural, muitas pesquisas estão se tornando populares como o caso das terapias de vivências passadas, porém ainda existe preconceito para quem não conhece a doutrina. “Eu acredito que nós ainda sofremos preconceito porque muita pessoa tem medo do desconhecido e não conhece a verdadeira ideologia espírita. O espiritismo é para livres-pensadores, para quem quer tirar suas dúvidas e quem deseja estudar os fenômenos naturais do ser humano”, completa Marina. 

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